Como já se disse no passado, o preço da democracia é a eterna vigilância. Uma vigilância a cada instante, única capaz de coibir os abusos que se fazem em nome da liberdade de informar.
Isto vem a propósito de notícias estampadas nos jornais de dois delinquentes que usaram a internet para estimular o ódio contra pessoas que consideravam nocivas a uma sociedade que aspira a opressão no seu sentido mais amplo.
Trata-se, sem dúvida alguma, de pessoas que se erigem em censores da sociedade e que se põem em pedestais, no objetivo de alcançar o poder absoluto numa comunidade que satisfaça os seus anseios de mando.
São pequenos títeres que atuam em nome do que consideram deva ser o bem: um bem atrelado à violência. Não se conformam com as regras criadas pela sociedade ao largo dos séculos e procuram impor aquelas que julgam as únicas a submeter as pessoas, segundo suas ideias de conteúdo totalitário.
Em última análise, julgando-se acima das imposições que a comunidade de homens e mulheres vem construindo desde o momento em que surgiram na face da terra, para tornar possível a convivência que objetiva a paz e o desenvolvimento da humanidade, querem, mediante o exercício da violência, criar um mundo que lhes seja obediente. Enfim, querem ressuscitar sob outros figurinos, o nazismo e o fascismo, esmagados pela vontade de quantos optaram pela liberdade, esquecidos de que as ideologias totalitárias tiveram de ceder o passo a partir da década de 40 do século passado, como resultado de um conflito que matou milhões de pessoas.
A verdade é que ainda subsistem raízes do totalitarismo por parte, inclusive, de quantos querem impor um modelo de democracia que muitas vezes é incompatível com antigas tradições.
A democracia não é aquela desejada por esta ou aquela potência, mas a doutrina que busca transformar o homem pelo seu desenvolvimento material e espiritual, afim de que as regras impostas pelas necessidades humanas tenham por objetivo os eu desenvolvimento pacífico.
Não se deve cuidar de ressuscitar a paz imposta pelas potências militarmente mais poderosas, numa rememoração da “pax romana”, mas de alcançar, mediante a atuação dos organismos internacionais, a compreensão do que deve ser a paz sem contaminações colonialistas como hoje acontece.
O progresso humano não deve estar nas mãos dos
exterminadores de homens, mulheres e crianças, como está acontecendo, mas do
homem enquanto criatura feita à imagem e semelhança do seu criador.
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