A chamada “cracolândia” é a resultante, de um lado, do descaso policial mesclado com a corrupção, e, de outro, da incompetência dos órgãos sanitários. No primeiro caso, não é possível, na concentração existente, que a polícia ignore quem são os traficantes – grandes ou pequenos. Os jovens chegam a publicar as fotos das pessoas envolvidas, sem que os agentes policiais adotem medidas para impedir a proliferação do tráfico. O consumo de droga não é crime, na medida, entretanto, que ofenda a moral pública, deve sujeitar-se às normas que objetivam resguardar o bem estar da sociedade.
Um viciado, perambulando pelas ruas da cidade, é o retrato da incapacidade governamental em coibir o tráfico. Nessa incapacidade vislumbra-se, sem dúvida, a negligência ou a conivência policial no deslinde das cadeias de traficantes.
A imprensa publicou fotografias de venda de cocaína (O Estado de São Paulo, ed. do dia 12 de janeiro corrente), como se tratasse de um comércio legal e normal. Ao legendar a foto, o jornal esclarece: “traficante vende crack na região, apesar da operação”.
O que isto quer dizer? Nada mais, nada menos, de que esse comércio é exercido livremente, aos olhos de uma polícia que não atua porque está evidentemente comprometida.
Levar o viciado para atendimento dos órgãos do sistema de saúde e deixar em liberdade o traficante ou quantos se locupletam na rede, não irá solucionar o problema, o qual requer uma atuação que não seja apenas no varejo, mas que objetive alcançar os verdadeiros responsáveis pelo tráfico: os “pequenos” devem ter por detrás quantos os financiam. Estes estão cobertos pela ação daqueles que se alinham nas frentes das vendas e do comércio das drogas. E estes não estão na mira da polícia, que apenas cuida dos “pequenos”.
Enquanto os órgãos de prevenção não entenderem sua atuação além dos pequenos traficantes, os chamados cartéis continuarão a atuar, contando com a impunidade, a qual somente subsiste conectada com a corrupção de quantos deveriam combatê-los.
O problema, é em grande parte policial, cuja ação de maior abrangência deve ter como meta principal o “comércio” e seus responsáveis maiores.
Um viciado, perambulando pelas ruas da cidade, é o retrato da incapacidade governamental em coibir o tráfico. Nessa incapacidade vislumbra-se, sem dúvida, a negligência ou a conivência policial no deslinde das cadeias de traficantes.
A imprensa publicou fotografias de venda de cocaína (O Estado de São Paulo, ed. do dia 12 de janeiro corrente), como se tratasse de um comércio legal e normal. Ao legendar a foto, o jornal esclarece: “traficante vende crack na região, apesar da operação”.
O que isto quer dizer? Nada mais, nada menos, de que esse comércio é exercido livremente, aos olhos de uma polícia que não atua porque está evidentemente comprometida.
Levar o viciado para atendimento dos órgãos do sistema de saúde e deixar em liberdade o traficante ou quantos se locupletam na rede, não irá solucionar o problema, o qual requer uma atuação que não seja apenas no varejo, mas que objetive alcançar os verdadeiros responsáveis pelo tráfico: os “pequenos” devem ter por detrás quantos os financiam. Estes estão cobertos pela ação daqueles que se alinham nas frentes das vendas e do comércio das drogas. E estes não estão na mira da polícia, que apenas cuida dos “pequenos”.
Enquanto os órgãos de prevenção não entenderem sua atuação além dos pequenos traficantes, os chamados cartéis continuarão a atuar, contando com a impunidade, a qual somente subsiste conectada com a corrupção de quantos deveriam combatê-los.
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